Há dias em que o céu parece mudo. Você ora, pede, clama — e o silêncio parece ser a única resposta. É nesse Silêncio que nasce a dúvida mais dolorosa do coração humano: “Será que Deus ainda fala comigo?” Durante muito tempo, eu mesmo fiz essa pergunta. Desde que nasci, luto para dormir. As noites nunca foram fáceis — e depois da pandemia, tudo piorou. A COVID trouxe mais do que a enfermidade: trouxe a sombra da morte, o medo, o cansaço, o peso do desespero. Vi pessoas próximas partirem. Vi outras se perderem em dores invisíveis. E eu mesmo cheguei perto de desistir. Mas foi ali, onde o sono fugia e o coração quase se apagava, que comecei a ouvir Deus de outro modo. Não com os ouvidos, mas com a alma. Percebi que o silêncio Dele não era ausência — era presença em forma de mistério. Deus falava em gestos, em pessoas, em pequenos milagres diários. Falava quando alguém me ouvia com paciência. Falava quando um abraço chegava na hora certa. Falava quando o fôlego voltava, mesmo sem explica...
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